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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00143520, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345635

RESUMO

Immune recovery reflects health conditions. Our goal was to estimate the time it takes to achieve immune recovery and its associated factors, in people living with HIV (PLHIV), after antiretroviral therapy (ART) initiation. A historical cohort study was performed among PLHIV (> 18 years-old) in Minas Gerais State, Brazil, using data from healthcare databases. Patients initiating ART between 2009-2018, with T-CD4+ lymphocytes and viral load recorded before and after antiretroviral therapy were included. The outcome is achievement of immune recovery, defined as the first T-CD4+ > 500 cells/µL after ART initiation. Explanatory variables were age, gender, place of residence, year of ART initiation, baseline viral load and T-CD4+, viral load status, and adherence to ART at follow-up. Descriptive analysis, cumulative, and person-time incidences of immune recovery were estimated. Median-time to immune recovery was estimated using Kaplan-Meier method. Factors associated with immune recovery were assessed by Cox regression. Among 26,430 PLHIV, 8,014 (30%) were eligible. Most were male (67%), mean age 38.7 years, resided in non-central region, median-baseline T-CD4+ = 228 cells/µL (< 200 cells/µL = 43%) and viral load median-baseline = 4.7 log10 copies/mL (detectable viral load = 99%). Follow-up time = 15,872 person-years. Cumulative and incidence rate were 58% (95%CI: 57-58) (n = 4,678) and 29.47 cases/100 person-years, respectively. Median-time to immune recovery was of 22.8 months (95%CI: 21.9-24.0). Women living with HIV, younger than 38 years of age, with T-CD4+ baseline > 200 cells/µL, detectable viral load (baseline), antiretroviral therapy-adherence and undetectable viral load (follow-up) were independently associated with immune recovery. Time to immune recovery remains long and depends on early treatment and antiretroviral therapy-adherence.


A recuperação imunológica reflete condições de saúde. Nosso objetivo foi estimar o tempo até a recuperação imunológica e fatores associados em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) após de iniciar a terapia antirretroviral (TARV). Foi conduzida uma coorte histórica de PVHIV (> 18 anos) no Estado de Minas Gerais, Brasil, usando bancos de serviços públicos de saúde. Foram incluídos pacientes que iniciaram a TARV entre 2009 e 2018, com linfócitos T-CD4+ e carga viral registrados antes e depois do início da TARV. O desfecho foi a recuperação imunológica, definida como a primeira contagem de T-CD4+ > 500 cel/µL após o início da TARV. As variáveis explanatórias foram idade, sexo, local de residência, ano de início de TARV, carga viral basal, T-CD4+ na linha de base e carga viral e adesão à TARV no seguimento. Foi realizada uma análise descritiva com estimativa de incidência acumulada e taxa de incidência (pessoa-ano). O tempo mediano até a recuperação imunológica foi estimado pelo método Kaplan-Meier. Fatores associados à recuperação imune foram avaliados por meio de regressão de Cox. Entre as 26.430 PVHIV, 8.014 (30%) foram elegíveis. A maioria era do sexo masculino (67%), com média de idade = 38,7 anos, residência em regiões fora da região metropolitana, mediana de T-CD4+ baseline = 228 células/µL (< 200 células/µL = 43%) e mediana de carga viral baseline = 4,7 log10 cópias/mL (carga viral detectável = 99%). Tempo de seguimento = 15.872 pessoas-ano. A incidência acumulativa e a taxa de incidência foram foram 58% (IC95%: 57-58) (n = 4.678) e 29,47 casos/100 pessoas-ano, respectivamente. Tempo mediano até recuperação imune = 22,8 meses (IC95%: 21,9-24,0). Os fatores independentemente associados com recuperação imunológica foram sexo feminino, idade < 38 anos, T-CD4+ basal > 200 células/µL, carga viral detectável (linha de base), adesão à TARV e carga viral indetectável (no seguimento). O tempo até a recuperação imunológica ainda é longo e impactado pelo tratamento precoce e da adesão à TARV.


La recuperación inmunológica refleja condiciones de salud. Nuestra meta fue estimar el tiempo y los factores asociados a la recuperación inmunológica en personas que viven con VIH (PVVIH), tras iniciar una terapia antirretroviral (TAR). Se realizó sobre una cohorte histórica entre PVVIH (> 18 años de edad) en Minas Gerais, Brasil, usando datos de las bases de datos del sistema de salud. Se incluyeron a pacientes que comenzaron una TAR entre 2009-2018, con T-CD4+ linfocitos y carga viral, registrada antes/después de TAR. El resultado fue el logro de recuperación inmunológica, definida como la primera T-CD4+ > 500 células/µL tras la iniciación TAR. Las variables explicatorias fueron: edad, género, lugar de residencia, año de iniciación TAR, base de referencia de carga viral, base de referencia de T-CD4+ y estatus de la carga viral y adherencia al TAR en el seguimiento. Se estimó: análisis descriptivo, acumulativo e incidencias persona-tiempo de recuperación inmunológica. La media de tiempo para la recuperación inmunológica se estimó usando el método Kaplan-Meier. Los factores asociados con la recuperación inmunológica se evaluaron mediante la regresión de Cox. Entre las 26.430 PVVIH, 8.014 (30%) fueron elegibles. La mayoría eran hombres (67%), media de edad = 38,7 años, residentes en una región no central, media de base de referencia T-CD4+ = 228 células/µL (< 200 células/µL = 43%) y carga viral media de base de referencia = 4,7 log10 copias/mL (carga viral detectable = 99%). El tiempo de seguimiento = 15.872 persona-años. La tasa acumulativa y de incidencia fue 58% (95%CI: 57-58) (n = 4.678) y 29,47 casos/100 persona-años, respectivamente. El tiempo de media para la recuperación inmunológica = 22,8 meses (95%CI: 21,9-24,0). Género femenino, PVVIH < 38 años de edad, T-CD4+ base de referencia > 200 células/µL, carga viral detectable (base de referencia), adherencia al TAR e carga viral indetectable (seguimiento) estuvieron independientemente asociadas con la recuperación inmunológica. El tiempo para la recuperación inmunológica sigue siendo largo y depende de un tratamiento temprano y de adherencia a la TAR.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Brasil , Estudos de Coortes , Carga Viral , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade
2.
Arq. gastroenterol ; 56(4): 344-350, Oct.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055173

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Hepatitis B and C virus (HBV and HCV) are the two most common infections among human immunodeficiency virus (HIV)-infected patients. OBJECTIVE: To identify the frequency of HIV subtypes and HCV genotypes in HIV-coinfected patients. METHODS: A cross-sectional and retrospective study was carried out into two reference centers in Southern Brazil between January 1, 2002 and June 30, 2016. The Abbott Real Time HCV Genotype II system was used for routine diagnostics to determine the HCV genotype based on dual-target real-time PCR. Proviral HIV-1 RNA was extracted from serum samples and fragments of the pol gene were generated by PCR. The HIV-1 PT and RT gene sequences were submitted to Maximum Likelihood Phylogenetic analysis by collecting reference sequences from the HIV-1 group M subtype of the Los Alamos database. RESULTS: During the study period, 3340 patients with HIV were diagnosed at both referral centers, of which 4.97% (166/3340) had HBV and/or HCV coinfection. Seroprevalence of HIV-HBV, HIV-HCV and HIV-HBV-HCV was 37.4%, 58.4%, and 4.2%, respectively. HIV-HCV-coinfected patients had a lower median nadir CD4+ T-cell count when compared to HIV-HBV-coinfected patients (P=0.01). Among those coinfected with HCV, HCV-1 (HCV-1) and HCV-3 (HCV-3) genotypes were the most prevalent, being detected in 73.8% and 21.4%, respectively. Among the HCV-1 coinfected patients, 79.3% and 20.1% had subtypes 1a and 1b, respectively. HIV subtype B was the most prevalent in HIV-coinfected patients. There was no significant difference regarding nadir CD4+ T-cell count and HIV viral load when compared to coinfected with HCV-1 with HCV-3, as well as those co-infected with HCV-1a with HCV-1b. CONCLUSION: In the present study, a higher frequency of subtype B of HIV and HCV-1 were found in HIV-coinfected patients. Further larger-scale and long-term studies are needed to better understand the effect of HCV genotypes in HIV-infected patients.


RESUMO CONTEXTO: Os vírus das hepatites B e C (VHB e VHC) são os causadores das duas infecções mais comuns entre os pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). OBJETIVO: Identificar a frequência dos subtipos do HIV e genótipos de VHC em pacientes coinfectados com HIV. MÉTODOS: Estudo transversal e retrospectivo realizado em dois centros de referência do Sul do Brasil, entre 1º de janeiro de 2002 e 30 de junho de 2016. O sistema Abbott Real Time HCV Genótipo II foi utilizado para diagnósticos de rotina para determinar o genótipo do HCV com base na PCR em tempo real de duplo alvo. O RNA viral do HIV-1 foi extraído de amostras de soro e fragmentos do gene pol foram obtidos por PCR. As sequências do gene PT e RT do HIV-1 foram submetidas à análise filogenética por máxima verossimilhança através da coleta de sequências de referência do subtipo M do grupo HIV-1 da base de dados Los Alamos. RESULTADOS: Durante o período do estudo, 3340 pacientes foram diagnosticados com HIV em ambos os centros de referência, dos quais 4,97% (166/3340) possuíam coinfecção com HBV e/ou HCV. A soroprevalência de HIV-HBV, HIV-HCV e HIV-HBV-HCV foi de 37,4%, 58,4% e 4,2%, respectivamente. Pacientes HIV-VHC possuíam menor nadir de células T CD4+ quando comparados aos pacientes HIV-VHB (P=0,01). Entre os pacientes HIV-VHC, os genótipos VHC-1 e VHC-3 foram os mais prevalentes, sendo encontrados em 73,8% e 21,4%, respectivamente. Entre os coinfectados com VHC-1, 79,3% e 20,1% tinham subtipos 1a e 1b, respectivamente. O subtipo B do HIV foi o mais prevalente em pacientes coinfectados. Não houve diferença significativa em relação nadir de células T CD4+ e carga viral do HIV quando comparadas os coinfectados com o VHC-1 com o VHC-3, assim como, os coinfectados com HCV-1a quando comparados com o HCV-1b. CONCLUSÃO: No presente estudo, uma maior frequência do subtipo B do HIV e do VHC-1 foram encontrados em pacientes coinfectados com HIV. Outros estudos em larga escala e a longo prazo são necessários para entender melhor o efeito dos genótipos do HCV em pacientes infectados pelo HIV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Infecções por HIV/complicações , Hepatite C/virologia , Hepacivirus/genética , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Hepatite C/complicações , Carga Viral , Coinfecção , Genótipo , Pessoa de Meia-Idade
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(10): e00009618, oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974575

RESUMO

Abstract: The latest Brazilian guideline recommended the reduction of routine CD4+ T cell counts for the monitoring of patients with human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) under combination antiretroviral therapy (cART). The aim of this study was to evaluate the safety of monitoring response to cART in HIV-1 infection using routine viral load at shorter intervals and CD4+ T cell count at longer intervals. CD4+ T cell counts and HIV-1 viral load were evaluated in 1,906 HIV-1-infected patients under cART during a three-year follow-up. Patients were stratified as sustained, non-sustained and non-responders. The proportion of patients who showed a CD4+ T > 350cells/µL at study entry among those with sustained, non-sustained and non-responders to cART and who remained with values above this threshold during follow-up was 94.1%, 81.8% and 71.9%, respectively. HIV-1-infected patients who are sustained virologic responders and have initial CD4+ T cell counts > 350cells/µL showed a higher chance of maintaining the counts of these cells above this threshold during follow-up than those presenting CD4+ T ≤ 350cells/µL (OR = 39.9; 95%CI: 26.5-60.2; p < 0.001). This study showed that HIV-1-infected patients who had sustained virologic response and initial CD4+ T > 350cells/µL were more likely to maintain CD4+ T cell counts above this threshold during the next three-year follow-up. This result underscores that the evaluation of CD4+ T cell counts in longer intervals does not impair the safety of monitoring cART response when routine viral load assessment is performed in HIV-1-infected patients with sustained virologic response.


Resumo: O último consenso brasileiro recomenda reduzir a rotina de contagem de linfócitos T CD4+ para monitorar os pacientes com HIV-1 sob terapia antirretroviral combinada (TARV). O estudo teve como objetivo avaliar a segurança do monitoramento à TARV na infecção pelo HIV-1, realizando a carga viral a intervalos mais curtos e a contagem de linfócitos T CD4+ a intervalos mais longos. Foram avaliadas a contagem de linfócitos T CD4+ e a carga viral do HIV-1 em 1.906 pacientes com HIV-1 em uso de TARV durante um seguimento de três anos. Os pacientes foram estratificados em: resposta sustentada, não sustentada e não respondedores. As proporções de pacientes com linfócitos T CD4+ > 350células/µL na linha de base do estudo entre de resposta sustentada, não sustentada e não respondedores à TARV e que permaneceram com valores acima desse limiar ao longo do seguimento foram 94,1%, 81,8% e 71,9%, respectivamente. Os pacientes com resposta virológica sustentada e que tinham contagem de T CD4+ > 350células/µL mostraram maior probabilidade de manter a contagem acima desse limiar durante o seguimento, quando comparados àqueles com T CD4+ ≤ 350células/µL (OR = 39,9; 95%CI: 26,5-60,2; p < 0,001). O estudo mostrou que pacientes HIV-1+ com resposta virológica sustentada e contagem de linfócitos T CD4+ > 350células/µL tinham maior probabilidade de manter a contagem de células T CD4+ acima desse limiar durante o seguimento de três anos subsequentes. O resultado corrobora que a contagem de linfócitos T CD4+ com intervalos mais longos não compromete a segurança do monitoramento da resposta à TARV quando a avaliação da carga viral é feita de rotina em pacientes HIV-1+ com resposta virológica sustentada.


Resumen: Las últimas directrices brasileñas recomendaron la reducción de la rutina en el recuento celular CD4+ T para pacientes con el virus de inmunodeficiencia humano tipo 1 (VIH-1), con terapia de combinación antirretroviral (cART por sus siglas en inglês). El objetivo de este estudio fue evaluar la seguridad de la monitorización de la respuesta a la cART en una infección por VIH-1, usando rutinas de carga viral en intervalos más cortos y recuento celular CD4+ T en intervalos más largos. Se evaluaron el recuento celular CD4+ T y la carga viral VIH-1 en 1.906 pacientes infectados con VIH-1 y con cART durante un seguimiento que duró tres años. Los pacientes fueron estratificados como constantes, inconstantes y sin respuesta. La proporción de pacientes que mostraron CD4+ T > 350células/µL en el estudio entran dentro del grupo de los constantes, inconstantes y sin respuesta al cART, y quienes permanecieron con valores por encima de este umbral durante los seguimientos fueron 94,1%, 81,8% y 71,9%, respectivamente. Los pacientes infectados por VIH-1 que cuentan con la respuesta virológica constante y tienen un recuento inicial CD4+ T > 350células/µL mostraron una oportunidad más alta de mantener el recuento de estas células por encima del umbral durante los seguimientos, respecto a quienes presentaban CD4+ T células ≤ 350células/µL (OR = 39,9; IC95%: 26,5-60,2; p < 0,001). Este estudio expuso que los pacientes infectados por VIH-1, que habían tenido una respuesta virológica constante e inicial CD4+ T > 350células/µL, eran más propensos a mantener el recuento de células CD4+ T por encima de este umbral durante los tres años posteriores de seguimiento. Este resultado destaca que la evaluación del cómputo de células CD4+ T en intervalos más largos no obstaculiza la seguridad al realizar una monitorización en la respuesta a cART, cuando la evaluación de la carga viral rutinaria se realiza en pacientes infectados por VIH-1 con una respuesta virológica constante.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , HIV-1/imunologia , Contagem de Linfócito CD4/métodos , Fármacos Anti-HIV/administração & dosagem , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/métodos , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Seguimentos , Estudos Longitudinais , HIV-1/efeitos dos fármacos , Fármacos Anti-HIV/efeitos adversos , Carga Viral/efeitos dos fármacos , Carga Viral/imunologia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/efeitos adversos , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(5): 561-567, set.-out. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-653768

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the costs of human immunodeficiency virus (HIV) outpatient treatment for individuals with different CD4 cell counts in the Brazilian public health system, and to compare to costs in other national health systems. METHODS: A retrospective survey was conducted in five public outpatient clinics of the Brazilian national HIV program in the city of São Paulo. Data on healthcare services provided for a period of one year of HIV outpatient treatment were gathered from randomly selected medical records. Prices of inputs used were obtained through market research and public sector databases. Information on costs of HIV outpatient treatment in other national health systems were gathered from the literature. Annual costs of HIV outpatient treatment from each country were converted into 2010 U.S. dollars. RESULTS: Annual cost of HIV outpatient treatment for the Brazilian national public program was US$ 2,572.92 in 2006 in São Paulo, ranging from US$ 1,726.19 for patients with CD4 cell count > 500 to US$ 3,693.28 for patients with 51 < CD4 cell count < 200. Antiretrovirals (ARVs) represented approximately 62.0% of annual HIV outpatient costs. Comparing among different health systems during the same period, HIV outpatient treatment presented higher costs in countries where HIV treatment is provided by the private sector. CONCLUSION: The main cost drivers of HIV outpatient treatment in different health systems were: ARVs, other medications, health professional services, and diagnostic exams. Nevertheless, the magnitude of cost drivers varied among HIV outpatient treatment programs due to health system efficiency. The data presented may be a valuable tool for public policy evaluation of HIV treatment programs worldwide.


OBJETIVO: Analisar custos de tratamento ambulatorial de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) com diferentes níveis de CD4 no sistema público de saúde brasileiro e comparar aos custos de outros sistemas de saúde. MÉTODOS: Foi conduzida pesquisa retrospectiva em cinco ambulatórios especializados do programa DST/AIDS no município de São Paulo. Dados referentes à assistência ambulatorial para tratamento de pacientes HIV durante um ano foram obtidos em prontuários médicos selecionados aleatoriamente. Preços dos recursos utilizados foram obtidos via pesquisa de mercado e bancos de dados do setor público. Informações sobre custos do tratamento ambulatorial de pacientes HIV em outros sistemas de saúde foram obtidos na literatura. Os custos anuais de tratamento ambulatorial de pacientes HIV em cada país foram convertidos em dólares norte-americanos no ano base 2010. RESULTADOS: O custo anual de tratamento ambulatorial para pacientes HIV no programa público nacional foi US$ 2.572,92 em 2006 no município de São Paulo, variando entre US$ 1.726,19 para pacientes com CD4 > 500 e US$ 3.693,28 para pacientes com 51 < CD4 < 200. Medicamentos antirretrovirais (ARVs) representaram aproximadamente 62,0% dos custos de tratamento ambulatorial de pacientes HIV. Comparando-se custos entre diferentes sistemas de saúde no mesmo período, o tratamento ambulatorial de pacientes HIV apresentou custos superiores nos países onde a provisão do tratamento é realizada pelo setor privado. CONCLUSÃO: Os principais determinantes dos custos de tratamento ambulatorial de pacientes HIV são: medicamentos ARVs, outros medicamentos, profissionais de saúde e exames diagnósticos. No entanto, a magnitude de participação dos determinantes de custos nos programas de tratamento ambulatorial de pacientes HIV varia em decorrência da eficiência do sistema de saúde. Os dados apresentados constituem importante instrumento para avaliação de políticas públicas de saúde relacionadas ao tratamento de pacientes HIV mundialmente.


Assuntos
Humanos , Assistência Ambulatorial/economia , Antirretrovirais/economia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/economia , Custos de Cuidados de Saúde , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Programas Nacionais de Saúde/economia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/economia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/imunologia , Antirretrovirais/uso terapêutico , Brasil , Política de Saúde , Infecções por HIV/economia , Infecções por HIV/imunologia , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos
6.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 4(3): 2448-2457, jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1029788

RESUMO

Analisar o monitoramento da contagem de linfócitos TCD4+ de usuários com HIV/AIDS de um serviço especializado de Imperatriz-MA. Métodos: Foram analisadas as fichas de saúde de 116 pacientes com HIV-Aids acompanhados durante o período de 2008-2009 com pelo menos duas análises de linfócitos TCD4+. Resultados: Parcela substancial da amostra se declarou heterossexual (89,7%). O principal modo de exposição ao vírus HIV da amostra investigada foi a via sexual (91,4%). Quanto às características clínicas dos sujeitos com HIV foi encontrada seguinte situação: assintomático (45,7%), sintomático em fase inicial (9,5%) e tardia (44,8%). Consoante com os dados encontrados pode ser verificado que houve um aumento na contagem de linfócitos TCD4+ em todos os extratos avaliados, sendo de praticamente 9% nas faixas de 200-350 /mm³ e > 350 /mm³ dos pacientes investigados no período de 2008 a 2009. Conclusão: A contagem de linfócitos TCD4+ é um importante preditor para avaliar o quadro imunológico de sujeitos soropositivos.


Este artículo ha sido el control de la TCD4 + linfocitos de los usuarios con VIH / SIDA en un organismo especializado de Imperatriz-MA. Métodos: Se analizaron los registros médicos de 116 pacientes con VIH-SIDAmonitoreados durante el período 2008-2009, con al menos dos determinaciones de linfocitos T CD4 +. Resultados: Una parte sustancial de la muestra se declara heterosexual (89,7%). La principal vía de exposición al VIH de la muestra investigada fue la vía sexual (91,4%). En cuanto a las características clínicas de los pacientes con VIH se encuentran las siguientes situaciones: asintomáticos (45,7%), sintomática temprana (9,5%) y tardía (44,8%). De acuerdo con nuestros datos se puede comprobar que hubo un aumento en el recuento de linfocitos CD4 + en todos los extractos evaluados, y casi un 9% en el rango de 200-350 / mm³ y> 350 / mm³ de los pacientes investigados en el período 2008 a 2009. Conclusión: El recuento de linfocitos TCD4 + es un indicador importante para evaluar el marco de los sujetos seropositivos inmunológico.


Objective: To analyze the monitoring the TCD4 + lymphocyte count of users with HIV / AIDS in a specialized center health from Imperatriz-MA. Methods: We analyzed the health records of 116 patients with HIV-AIDS monitored during the period 2008-2009 with at least two determinations of TCD4 + lymphocytes. Results: A substantial portion of the sample is declared heterosexual (89.7%). The main mode of HIV exposure to the sample investigated was the sexual route (91.4%). Regarding the clinical characteristics of subjects with HIV was found following situation: asymptomatic (45.7%), early symptomatic (9.5%) and late (44.8%). Consistent with our data can be verified that there was an increase in TCD4 + lymphocyte count in all extracts evaluated, and almost 9% in the range of 200-350/mm³ and > 350/mm³ of patients investigated in the period 2008 to 2009. Conclusion: The TCD4 + lymphocyte count is an important predictor for evaluating the frame of subject’s seropositive immune.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Infecções por HIV , Monitorização Imunológica , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Brasil , Monitorização Ambulatorial
7.
Cad. saúde pública ; 27(supl.1): s67-s78, 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-582633

RESUMO

The aim of this study was to describe the effect of non-adherence on the main laboratory outcomes, TCD4+ lymphocyte count and viral load, routinely used to monitor patients initiating treatment according to three different approaches to measure adherence to antiretroviral therapy. Among 288 participants, 22.9 percent, 31.9 percent and 74.3 percent were considered non-adherent, according to medical charts, self-report and pharmacy records, respectively. Depending on the adherence measures used, the average gain in TCD4+ lymphocyte count ranged from 142.4 to 195.4 cells/mm3 among adherent patients, and from 58.5 to 99.8 lymphocytes TCD4+/mm3 among those non-adherent. The average reduction on viral load ranged from 4.25 to 4.62 log copies/mL among the adherent patients, and from 1.99 to 4.07 log among those non-adherent. Monitoring antiretroviral adherence should be considered a priority in these public AIDS referral centers in order to identify patients at high risk of developing virologic failure. Early interventions are necessary in order to maintain the initial therapeutic regimens for longer periods.


O objetivo deste estudo foi descrever o efeito da não-adesão nos principais desfechos laboratoriais, contagem de linfócitos TCD4+ e carga viral, rotineiramente utilizados para monitoramento de pacientes iniciando tratamento segundo três diferentes formas de medir adesão à terapia antirretroviral. Entre 288 participantes, 22,9 por cento, 31,9 por cento e 74,3 por cento foram considerados não-aderentes, respectivamente, pelos registros em prontuários médicos, autorrelato e registros de dispensação nas farmácias. Dependendo da medida de adesão utilizada, o ganho médio de linfócitos TCD4+ variou de 142,4 a 195,4 células/mm³ para participantes aderentes, comparados com 58,5 a 99,8 para não-aderentes. A redução média na carga viral variou de 4,25 a 4,62 log cópias/mL entre aderentes, comparados com 1,99 a 4,07 para não-aderentes. O monitoramento da adesão à terapia antirretroviral deve ser uma prioridade nos serviços de referência de AIDS, sendo capaz de identificar pacientes com alto risco de desenvolver falência virológica e permitindo intervenções precoces com possibilidade de preservação de esquemas terapêuticos iniciais.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Fármacos Anti-HIV , Infecções por HIV , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Brasil , Infecções por HIV , Prontuários Médicos , Estudos Prospectivos , Farmácias/estatística & dados numéricos , Autorrelato , Carga Viral
8.
Pesqui. bras. odontopediatria clín. integr ; 10(2): 151-156, maio-ago. 2010.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-568493

RESUMO

Objetivo: Avaliar a condicao de saude bucal (condicao gengival, carie dentaria, lesoes na mucosa oral) em um grupo de criancas HIV positivas em relacao a contagem de CD4. Metodo: Um total de 234 criancas HIV positivas com idades entre 2 e 15 anos foram examinadas. A carie dentaria foi avaliada segundo os criterios da OMS. Os tecidos gengivais foram analisados sendo empregado o indice de sangramento gengival. Para a presenca de biofilme dental empregou-se o indice de Sillness e Loe. As criancas encontravam-se sob terapia anti viral e a contagem de CD4 de cada um dos pacientes foi obtida por meio dos prontuarios hospitalares. Resultados: Os escores maximos ceo-d/ceo-s foram observados nas criancas cuja contagem de CD4 estava entre 200 - 500. Entretanto, as medias mais altas do cpo-d/cpo-s foram vistas nas criancas com contagem de CD4 menor de 200. As medias de placa, sangramento gengival foram mais elevados nos individuos com contagem de CD4 menor que 200, sem diferenca estatisticamente significante. Candidiase pseudomembranosa foi a lesao oral mais observada. A lingua foi o local mais comum de ocorrencia de lesoes bucais em todos os grupos. Conclusao: A condicao de saude bucal em criancas HIV positivas deteriora-se com o declinio da contagem de celulas CD4.


Objective: To evaluate the oral health status i.e., gingival condition, dental caries, oral mucosal lesions progression in a group of HIV positive children in relation to CD4 count. Method: A total of 234 HIV positive children in the age group of 2-15 years were included in the present study. Dental caries status was evaluated as per the criteria devised by WHO. Gingival condition index was used to assess and criteria given by Muhlemann was used for Papillary Bleeding scores. Plaque was assessed using the Sillness and Loe Index. The children were under active anti retroviral therapy the CD4 count of each patient was available from the hospital records. Results: Maximum dmft /defs, score was observed in individuals with CD4 count 200 - 500. Whereas highest mean DMFT/DMFS score was seen in children with CD4 count less than 200. The mean plaque, gingival and papillary bleeding score were highest in individuals with CD4 count less than 200 but the difference was statistically insignificant. Pseudomembranous candidiasis was the most observed oral lesion. Tongue was the most common site of occurrence of oral lesions in all groups. Conclusion: The study confirms that the oral health status in HIV positive children deteriorates with the decline in CD4 count.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , HIV , Saúde Bucal , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Sorodiagnóstico da AIDS , Interpretação Estatística de Dados
9.
Cad. saúde pública ; 25(5): 1132-1140, maio 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514773

RESUMO

The aim of this study is to discuss the meanings associated with the CD4 lymphocyte count and HIV plasma viral load (VL) for patients living with AIDS and the attending physicians, seeking to analyze the impacts of the increasing use of these tests in the treatment setting. A qualitative study was performed in two HIV/AIDS referral centers with participant observation and semi-structured interviews with 27 patients living with AIDS and four physicians. Observation of the medical consultations showed that they are quick, objective, and centered on the CD4 and VL test results, thus reinforcing a hegemonic view of medical knowledge and a biomedical perspective that instrumentalizes their practice. For physicians and patients, the tests tend to reflect the "truth" on the patient's disease, to the detriment of the patient history and clinical examination, impacting the therapeutic relationship and leading to the physician's lack of attention to the patients' subjectivity. More than ever, there is a need to reclaim good clinical practice and acknowledge the subject's role in medical practice as a healing art.


O objetivo deste artigo é discutir os significados associados aos exames de contagem de linfócitos CD4 e quantificação da carga viral plasmática do HIV (CVP) para pacientes vivendo com AIDS e médicos da atenção, buscando analisar os reflexos de sua crescente utilização na relação terapêutica. Foi realizado um estudo qualitativo em dois centros de referência em HIV/AIDS com observação participante e entrevistas semi-estruturadas com 27 pacientes vivendo com AIDS e quatro médicos. A observação das consultas médicas mostrou que elas são rápidas, objetivas e centradas no resultado dos exames CD4 e CVP, o que reforça uma visão hegemônica do saber médico e uma perspectiva biomédica que instrumentaliza a sua prática. Para médicos e pacientes, os exames passam a refletir a "verdade" sobre a doença do paciente em detrimento da anamnese e do exame clínico, fato que se reflete na relação terapêutica e na desatenção por parte dos médicos à subjetividade dos pacientes. Mais do que nunca há necessidade da retomada da prática da boa clínica e do reconhecimento do papel do sujeito na prática da medicina como arte de curar.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/psicologia , Revelação , Relações Médico-Paciente , Carga Viral , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/virologia , Pesquisa Qualitativa , Adulto Jovem
10.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(6): 622-626, nov.-dez. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-471339

RESUMO

Medical charts and radiographs from 38 HIV-infected patients with positive cultures for Mycobacterium tuberculosis from sputum or bronchoalveolar lavage were reviewed in order to compare the clinical, radiographic, and sputum bacilloscopy characteristics of HIV-infected patients with pulmonary tuberculosis according to CD4+ lymphocyte count (CD4). The mean age of the patients was 32 years and 76 percent were male. The median CD4 was 106 cells/mm³ and 71 percent had CD4 < 200 cells/mm³. Sputum bacilloscopy was positive in 45 percent of the patients. Patients with CD4 < 200 cells/mm³ showed significantly less post-primary pattern (7 percent vs. 63 percent; p = 0.02) and more frequently reported weight loss (p = 0.04). Although not statistically significant, patients with lower CD4 showed lower positivity of sputum bacilloscopy (37 percent vs. 64 percent; p = 0.18). HIV-infected patients with culture-confirmed pulmonary tuberculosis had a high proportion of non-post-primary pattern in thoracic radiographs. Patients with CD4 lower than 200 cells/mm³ showed post-primary patterns less frequently and reported weight loss more frequently.


Foram revisados prontuários e radiografias de 38 pacientes infectados pelo HIV com culturas de escarro ou lavado broncoalveolar positivas para Mycobacterium tuberculosis no intuito de comparar características clínicas, radiológicas e baciloscópicas de pacientes HIV-positivos com tuberculose pulmonar de acordo com a contagem de linfócitos CD4. A idade média dos pacientes foi 32 anos e 76 por cento eram homens. Mediana de CD4 foi 106 cells/mm³ e 71 por cento tinham CD4 <200cel/mm³. Baciloscopia de escarro foi positiva em 45 por cento. Pacientes com CD4 <200 cel/mm³ apresentaram significativamente menos padrão pós-primário (p=0,02) e relataram emagrecimento mais freqüentemente (p=0,04). Embora sem significância estatística, pacientes com contagem mais baixa de CD4 apresentaram menor positividade na baciloscopia de escarro (p=0,18). Pacientes HIV-positivos com tuberculose pulmonar confirmada por cultura apresentam alta proporção de padrão diferentes do pós-primário na radiografia torácica. Pacientes com CD4 abaixo de 200 cells/mm³ apresentaram menos freqüentemente padrão pós-primário e maior proporção relatou perda de peso.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/imunologia , Mycobacterium tuberculosis/isolamento & purificação , Tuberculose Pulmonar/imunologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/diagnóstico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Estudos Transversais , Terapia de Imunossupressão , Análise Multivariada , Escarro/microbiologia , Tuberculose Pulmonar/diagnóstico , Tuberculose Pulmonar
11.
J. bras. pneumol ; 33(5): 502-509, set.-out. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467474

RESUMO

OBJETIVO: Quantificar fibras elásticas (FE), músculo liso (ML) e linfócitos T CD4+ e CD8+ na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) estável. MÉTODOS: Biópsias cirúrgicas foram obtidas de 15 pacientes com DPOC, 18 tabagistas sem limitação do fluxo aéreo e 14 não tabagistas. FE, ML e células T CD4+ e CD8+ foram quantificados através de métodos histológicos e imuno-histoquímicos. RESULTADOS: Não foi observada diferença estatisticamente significativa das FE nos três grupos (p > 0,05). Tanto a quantidade de FE por unidade de área pulmonar (mm²), quanto o percentual destas fibras por tecido pulmonar foram semelhantes nos três grupos. Foi encontrado aumento da quantidade de ML em pacientes com DPOC quando comparados a tabagistas (p = 0,003) e não tabagistas (p = 0,009). Houve tendência de aumento das células T CD8+ nos pacientes com DPOC. O total de células T CD4+ estava diminuído nos pacientes com DPOC quando comparados aos tabagistas (p = 0,015) e não tabagistas (p = 0,003). Observou-se fraca correlação entre estas células e a relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital forçada (r² = 0,003). CONCLUSÕES: A quantidade de FE foi semelhante nos três grupos estudados. A hipertrofia/hiperplasia muscular da parede das vias aéreas foi encontrada tanto em pacientes com DPOC quanto em tabagistas, indicando que o remodelamento ocorra também nos tabagistas sem limitação do fluxo aéreo. Houve diminuição da relação CD4/CD8 em pacientes com DPOC.


OBJECTIVE: To quantify elastic fibers (EFs) and smooth muscle (SM) cells, as well as CD4+ and CD8+ T lymphocytes, in stable chronic obstructive pulmonary disease (COPD). METHODS: Surgical specimens were obtained from 15 COPD patients, 18 smokers without airflow limitation, and 14 nonsmokers. Histological and immunohistochemical methods were employed in order to quantify EFs, SM cells, CD4+ T cells, and CD8+ T cells. RESULTS: There was no significant difference in EF numbers among the three groups (p > 0.05). The number of EFs per unit area of lung tissue (mm²) and the percentage of EFs in the lung tissue were similar among the three groups. The numbers of SM cells were found to be higher in the COPD patients than in the smokers (p = 0.003) or in the nonsmokers (p = 0.009). There was a tendency toward an increase in CD8+ T-cell counts in the COPD patients. In specimens collected from the COPD patients, CD4+ T-cell counts were lower than in those collected from the smokers (p = 0.015) or from the nonsmokers (p = 0.003). There was a weak correlation between CD4+ T-cell count and the ratio of forced expiratory volume in one second to forced vital capacity (r² = 0.003). CONCLUSIONS: The EF counts were similar among the three groups. Hypertrophy/hyperplasia of airway wall SM cells was found in the COPD patients and in the smokers, indicating that airway remodeling occurs in smokers. The CD4/CD8 ratio was lower in the COPD patients.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , /patologia , /patologia , Tecido Elástico/patologia , Músculo Liso/citologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/patologia , Fumar/patologia , Biópsia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Imuno-Histoquímica , Contagem de Linfócitos , Pulmão/citologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/sangue , Estatísticas não Paramétricas , Capacidade Vital/fisiologia
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